O câncer de próstata permanece como a neoplasia maligna mais comum entre homens no Brasil (exceto pele não melanoma), com estimativa de 71.730 novos casos/ano (2023–2025). Seu impacto clínico e econômico exige atenção contínua do sistema público de saúde, das operadoras  e dos profissionais de auditoria.

Na saúde suplementar, compreender a linha de cuidado, a progressão da doença e as opções terapêuticas é essencial para avaliar pertinência, custo-efetividade e incorporação tecnológica. O rastreio precoce reduz avanço para estágios mais graves, evita terapias de maior complexidade e contribui para sustentabilidade assistencial.

A auditoria tem papel estratégico ao:
✔️ incentivar campanhas de prevenção baseadas em risco;
✔️ monitorar indicadores como PSA anual, adesão por faixa etária e tempo até o urologista;
✔️ fortalecer práticas de governança clínica e educação do beneficiário.

A SBAM reforça que auditoria qualificada e baseada em evidências é fundamental para garantir cuidado adequado, uso racional de recursos e sustentabilidade do sistema de saúde diante da incorporação de novas tecnologias oncológicas.

📚 Referências
INCA – Instituto Nacional de Câncer. Estimativas de Incidência 2023–2025.
Kirby M. et al. Int J Clin Pract. 2011;65(11):1180–1192.
Aly M. et al. Scand J Urol. 2020;54(2):115–121.
Agarwal N. et al. Lancet. TALAPRO-2 Trial, 2025.